Résumé: Com Watchers, Luís Louro comemora vários regressos. O regresso ao seu trabalho a solo e a uma Lisboa muito própria. Uma vez mais, num livro extraordinariamente visual, apresenta-nos uma Lisboa de tirar o fôlego e de uma riqueza inimaginável, com veículos voadores, árvores a sair dos prédios, animais selvagens, e onde podemos encontrar cerca de 200 referências e easter eggs, o saudoso autocarro 30 para a Picheleira, entre outros. Uma Lisboa futurista mas vintage! Com um argumento que nos leva a explorar as profundezas da consciência humana, Watchers é um retracto do estado da nossa sociedade e a refletir sobre as nossas prioridades. Esta é a história do Sentinel, um utilizador da plataforma online People Watching que, tal como os outros, é um Watcher mas não um Watcher como…os outros.
Numa demanda para estar sempre no topo, acaba por entrar numa onda de crimes, dando azo a perseguição policial, ao nascimento de cultos, de haters, num caminho alucinante e sem regresso... Todos já passamos por encruzilhadas onde tivemos de tomar decisões importantes, de optar pelo caminho da esquerda ou da direita, pelo comprimido vermelho ou azul... Tendo irremediavelmente de viver com essa decisão para o resto da vida. Característica distintiva do novo álbum de Luis Louro é o facto de, provavelmente pela primeira vez na história da Banda Desenhada, ser publicada uma edição com duas versões diferentes: a “vermelha” e a “branca”, cada uma com um final distinto. Dito de outra forma: uma história surpreendente com dois finais possíveis à escolha do leitor!