Résumé: Verão de 64 d. C.. Roma está a arder. As chamas invadem tudo, desde lojas e bordéis a bairros populares e villas aristocráticas. A população, desesperada, foge em direcção ao rio, empurrando-se, espezinhando-se, aumentando o pânico generalizado.
Os edifícios desabam. O Tibre reclama as vidas dos muitos que não sabem nadar. Queimados, sufocados, soterrados, esmagados ou afogados, milhares de romanos pagam caro o erro de um só homem. Nero, acabado de regressar de Anzio, observa a sua cidade a ser devorada pelas chamas, como se de um acto divino e providencial se tratasse.
O inferno dura seis dias e sete noites. A cidade, marcada pela fúria destruidora do gigantesco braseiro, reúne forças para se reerguer. E enquanto Lúcio Murena procura salvar o maior número dos seus concidadãos, Nero, influenciado pelo prefeito Tigelino, procura um bode expiatório sobre o qual possa dirigir o descontentamento e raiva da população.
Do outro lado do Tibre, o bairro Transtiberino é totalmente poupado pelas chamas. Nele vivem Pedro e os cristãos