Résumé: Ano 62 d. C.. Massam, o gladiador impiedoso e cruel a soldo da imperatriz Popeia, bate os bairros plebeus da capital do Império. Entre outros trabalhos, deve eliminar Balba – o gladiador númida decidido a vingar a morte de Britânico – e a sua companheira Evix, que usou afrontar César numa corrida de bigas.
Longe do cheiro nauseabundo da Cloaca Maxima e da pequenez desconfortante do homem comum, Nero sonha com uma Roma à medida da sua grandeza divina e planeia lançar os seus alicerces. Lúcio Murena, ainda a seu lado, está pronto a tudo fazer para encontrar a sua amada que o imperador, megalomaníaco galopante, afastou para as terras distantes da Gália. Com ele leva Balba, prometendo-lhe livrar Roma do seu tirano quando regressarem.
Mas, como sempre, Popeia conspira nas sombras. E caberá a ela a última palavra!
Vai a meio o ano de 63 d. C. e Nero sente penosamente a morte de Cláudia Augusta, a sua filha de apenas quatro meses. Mas a fragilidade do imperador é meramente momentânea pois nele subsiste a megalomania e o egocentrismo acima de tudo. E quando é informado por Massam que Lúcio Murena está de volta a Roma e foi recolhido por uma vestal, apressa-se a punir violentamente a traidora que usou receber um renegado. De seguida, parte para Antium (Anzio) sem mais se preocupar com o seu velho amigo.
Mas ao contrário de Nero, o seu velho amigo Murena não esquece. Louco de dor pela perda da sua amada Acté em terras gaulesas, Murena jura vingar-se e prepara-se para enfrentar o esbirro do imperador.
Mas, por vezes, os pequenos actos têm consequências imprevisíveis e dimensões que lhes conferem o direito de figurar marmoreamente nos anais da História.
Verão de 64 d. C.. O fogo começa a devorar a cidade das sete colinas, como se a cólera dos deuses se tivesse abatido sobre Roma.